CPI da Energisa

TJMS julga na quarta-feira a manutenção da liminar que barra perícia de relógios da Energisa

Categoria: CPI da Energisa | 27.maio.2021 | sem comentários

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul pautou para a próxima quarta-feira (02/06) o julgamento de mérito do mandado de segurança impetrado pela concessionária Energisa que barra a realização de perícia técnica em 200 relógios medidores.

De acordo com o deputado estadual Felipe Orro, presidente da CPI da Energisa, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa impetrou agravo de instrumento em maio de 2020 visando a derrubada de liminar que o Tribunal de Justiça concedeu à concessionária Energisa, suspendendo a perícia em 200 medidores que seria feita pelo laboratório de engenharia da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos.

“Esperamos que o Tribunal de Justiça julgue improcedente o mérito da liminar obtida pela Energisa para que possamos realizar a perícia desses relógios e fazer valer o direito do consumidor de saber se está pagando preço justo na sua conta de luz. Pedimos a suspensão da liminar para que possamos dar seguimento à perícia nos medidores, medida fundamental até para isentar a própria concessionária, caso se verifique que não há nenhuma irregularidade. Não podemos ficar com essa dúvida permanente, já que as reclamações de consumo elevado sem justificativa são muitas”, explicou Felipe Orro.

O presidente da CPI acredita que manifestação do Ministério Público Estadual, que não vê irregularidade na realização de perícia nos laboratórios da USP, pode contribuir para uma votação que decida pela derrubada da liminar.

“A concessionária alega que o laboratório da USP não é acreditado pelo Inmetro. Todavia, temos parecer favorável do MPE que não vê empecilho na realização de perícia numa instituição de alta credibilidade como é a USP. Resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica não determina que a realização de perícia seja obrigatoriamente feita em laboratórios acreditados pelo Inmetro. Necessitamos de provas técnicas e o laudo dessas perícias é fundamental para que possamos dar andamento às investigações da CPI”, esclarece Felipe Orro.

O julgamento do mérito do mandado de segurança obtido pela Energisa está na pauta do Tribunal do Pleno do dia 2 de junho, em sessão que começa a partir das 14h.

Felipe Orro defende reajuste zero nas contas de energia elétrica no MS

Categoria: CPI da Energisa | 16.abril.2021 | sem comentários

O presidente da CPI da Energisa, deputado estadual Felipe Orro, esteve em reunião por videoconferência nesta sexta-feira (16) com o deputado estadual de Mato Grosso, Faissal Calil, para subsidiar o colega parlamentar e trocar experiências sobre o inquérito instaurado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que investiga possíveis erros nas contas de energia elétrica praticados pela concessionária Energisa. “A CPI da Energisa tem dificuldades e enfrenta problemas, mas tem o apoio da população e eu acredito na justiça. Queremos pagar um preço justo pela energia, tem muita gente pagando preços elevados e não vamos aceitar isso calados”.

Faissal luta contra a taxação da energia solar e relata dificuldades enfrentadas pela CPI instaurada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que investiga o serviço prestado pela Energisa, sobretudo, as altas na conta de energia no estado vizinho. Durante a audiência, algumas semelhanças foram identificadas pelos parlamentares quanto às dificuldades no andamento dos trabalhos de investigação da concessionária.

Assim como Felipe Orro, Faissal cobra explicações da Energisa por possíveis cobranças irregulares nas contas de energia elétrica. No caso de Mato Grosso, os consumidores que possuem sistemas de captação e produção de energia solar também sofrem com as cobranças indevidas, “denúncias apontam que a Energisa estaria aplicando indevidamente a cobrança de ICMS na compensação do que era inserido no sistema pelos clientes mato-grossenses”, afirma Faissal.

No Mato Grosso do Sul, a Assembleia Legislativa suspendeu até o dia 30 de abril o prazo de tramitação da CPI, em função das medidas de contenção ao novo coronavírus. Além disso, a Comissão foi intimada no mês de maio do ano passado, sobre a liminar em mandado de segurança impetrado pela Energisa, que suspendeu a perícia de 200 medidores de consumo na USP de São Carlos. A concessionária alegou que o laboratório da Universidade não teria acreditação do Inmetro para realizar o trabalho de aferição.

A Mesa Diretora da Assembleia entrou com dois recursos para manter a perícia dos 200 relógios medidores na USP. Em um dos recursos encaminhado ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, foi solicitada a suspensão da liminar para dar prosseguimento à perícia nos medidores.  Conforme Felipe Orro, a Comissão ainda aguarda decisão do TJMS sobre recurso interposto pelo colegiado, para garantir a aferição dos 200 relógios medidores no laboratório de engenharia da USP.

“Precisamos fazer a perícia nos relógios da Energisa. Temos uma liminar na justiça impedindo nosso trabalho. Assim que for derrubada a decisão, daremos continuidade nas perícias. A CPI continua recebendo denúncias. Não aceitamos esse aumento abusivo que a Energisa quer praticar aqui no Estado”, garante o presidente da CPI.

No último dia 06 de abril, A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu adiar a aplicação do reajuste tarifário para os consumidores da distribuidora Energisa Mato Grosso do Sul, responsável pelo atendimento de 1 milhão de unidades consumidores, tomando a mesma decisão para as empresas CPFL Paulista e Energisa Mato Grosso.

“Não queremos apenas a revisão desse novo aumento na tarifa proposto pela Aneel, queremos reajuste zero, ninguém teve aumento de salário e não podemos aceitar esse aumento de mais de 14%, reajuste zero na conta de luz, essa é nossa bandeira”, reitera Felipe Orro.

A CPI da Energisa continua com seus trabalhos remotos e reforça que qualquer cidadão pode fazer denúncias, sugestões ou reclamações através do telefone (67) 3389-6509, ou no e-mail [email protected]. O sigilo é garantido caso o denunciante solicitar.

Assembleia suspende prazo de tramitação da CPI da Energisa para abril

Categoria: CPI da Energisa | 28.janeiro.2021 | sem comentários

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul suspendeu até o dia 30 de abril o prazo de tramitação da CPI da Energisa, Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga possíveis irregularidades no sistema de medição de energia elétrica no Estado. Conforme o presidente da Comissão, o deputado estadual Felipe Orro, a CPI ainda aguarda decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) sobre recurso interposto pelo colegiado, para garantir a aferição dos 200 relógios medidores no laboratório de engenharia da USP de São Carlos. “Não houve nenhuma decisão nos processos em tramitação no Tribunal de Justiça, até nova deliberação, a CPI está suspensa conforme o ato publicado pela Casa de Leis. Continuamos a apurar denúncias de forma remota”, disse o deputado. 

Felipe Orro cobrou apoio da Mesa Diretora da Assembleia nas investigações, “A CPI não pode trabalhar sem autonomia como ela vem fazendo, inclusive prejudicada por decisão do Tribunal de Justiça. Por isso, precisamos do apoio da mesa diretora para conseguirmos fazer esse entendimento e retomar o nosso trabalho”.   

A Comissão foi intimada no mês de maio do ano passado, sobre a liminar em mandado de segurança impetrado pela Energisa, que suspendeu a perícia de 200 medidores de consumo na USP de São Carlos. A concessionária alegou que o laboratório da Universidade não teria acreditação do Inmetro para realizar o trabalho de aferição. A Mesa Diretora entrou com dois recursos para manter a perícia dos 200 relógios medidores na USP. Em um dos recursos encaminhado ao TJMS, foi solicitada a suspensão da liminar para dar prosseguimento à perícia nos medidores.  

“Estamos aguardando manifestação do TJMS para que o julgamento seja marcado e, enfim, possamos saber que caminho será tomado na realização da perícia desses 200 relógios. São medidores de consumidores que registraram queixa no Procon sobre aumento injustificado e precisamos desta prova técnica para direcionar as investigações”, lembra o presidente da CPI.  

Até o momento foram recolhidos 97 relógios medidores de consumo esperando por perícia na USP São Carlos. A CPI da Energisa continua com seus trabalhos remotos e reforça que qualquer cidadão pode fazer denúncias, sugestões ou reclamações através do telefone (67) 3389-6509, ou no e-mail [email protected]. O sigilo é garantido caso o denunciante solicitar. 

As medidas do Ato 1/2021, publicadas no Diário Oficial do Legislativo, preveem também a suspensão do atendimento ao público nas dependências da Assembleia Legislativa e a realização de forma presencial das sessões solenes, audiências públicas, frentes parlamentares e visitação institucional.

Foto: Divulgação

Em 2020, Felipe atende municípios com obras de infraestrutura e recursos na Saúde e Educação 

O deputado estadual Felipe Orro encerrou o ano de 2020 com 114 proposições apresentadas na Assembleia Legislativa, entre elas, cinco Projetos de Lei e 82 indicações, beneficiando os municípios com obras de infraestrutura, melhorias para Educação e reforço na Saúde. Além de R$ 1,8 milhão em emendas de sua autoria, que beneficiaram 17 municípios do Estado durante a pandemia da covid-19. “Este foi um ano atípico para as nossas famílias. Com todas as dificuldades, conseguimos atender os municípios do Estado com serviços, obras de infraestrutura, investimentos na Saúde e Educação. Tenho fé que no próximo ano, teremos uma vacina eficaz contra esta terrível doença e vamos superar esse período de perdas e distanciamento social”, disse o deputado. 

Felipe foi protagonista de importantes votações na Casa. Votou contra o Projeto de Lei Complementar que elevou de 11% para 14% a alíquota de contribuição para a previdência estadual de servidores ativos, aposentados e pensionistas, bem como na última pauta de discussões, quando sensibilizou o governo para a retirada do Projeto que previa a incidência do ITCD nos planos de previdência privada. “Após apresentar meu entendimento à equipe da Secretaria Estadual de Fazenda sobre a inconstitucionalidade do Projeto, o Governo prontamente acatou o meu argumento e retirou o projeto da pauta na Assembleia Legislativa”, explica Felipe Orro. 

CPI Energisa 

Vale destacar sua atuação parlamentar frente à CPI da Energisa. Felipe Orro, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, comentou que os trabalhos foram retomados no começo do ano com foco nos depoimentos de testemunhas e na coleta dos medidores de energia elétrica que deveriam ser enviados para análise no laboratório de engenharia da USP de São Carlos, em São Paulo. Tudo isso foi interrompido logo no início do ano com a crise da covid-19 e no mês de maio quando surtiu efeito a liminar contra a CPI, impetrada pela própria Energisa, e deferida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. 

“Além do fato determinado, nós tínhamos acabado de receber o novo parecer técnico que atestou irregularidades em um relógio da Energisa. Estamos em dívida com a população quanto à elucidação das investigações, devido a essas intervenções que atrasaram a CPI”, explica o deputado.  

Outro fato curioso foi a tentativa de um Técnico da Energisa em intervir nos trabalhos dos peritos de São Carlos. Entretanto, a CPI enviou uma notificação à empresa, alertando para que a mesma não entrasse em contato direto com a universidade, já que o colegiado está à disposição para qualquer e eventual esclarecimento.   

Contudo, a CPI aguarda resposta da liminar interposta pela Assembleia Legislativa para a reversão da decisão do TJ, sobre a suspensão da vistoria dos relógios medidores de consumidores que oficializaram reclamações contra a Energisa, no Procon de Campo Grande. 

 Direitos do Consumidor 

Felipe Orro, que também é presidente da Comissão de Defesa do Consumidor na Assembleia, atuou contra o valor cobrado pela aquisição e instalação das novas placas veiculares. O deputado pediu explicação das empresas por meio de requerimento sobre os altos preços praticados. Após isso, os consumidores do Estado perceberam a redução no valor cobrado pelo serviço.  

Com parecer favorável de Felipe, a Assembleia aprovou a suspensão da cobrança de consignados dos funcionários públicos do Estado. Após o início da pandemia, Felipe pediu a suspensão de consignados dos servidores já na folha de abril e emitiu parecer favorável na Comissão de Defesa do Consumidor, ao Projeto de Lei que dispõe sobre a proibição de cobranças e informações de fraudes ou débitos pendentes de contratos anteriores com concessionárias de serviços essenciais. 

Emendas Parlamentares 

No início da pandemia, Felipe Orro articulou com o governo do Estado a liberação de emendas parlamentares de sua autoria, solicitadas em 2017 e também, os investimentos incluídos no pacote de 2019. O governo anunciou o repasse destes recursos, direcionados pelo parlamentar para ações e projetos nas áreas da Saúde e Educação em 17 municípios de Mato Grosso do Sul, um total de R$ 1.830.000,00 (um milhão, oitocentos e trinta mil reais). “O governo foi atencioso e ágil na liberação das emendas. De nossa parte, procuramos atender as áreas mais atingidas na pandemia”, disse Felipe Orro.   

Felipe destacou Campo Grande e Aquidauana como as cidades que receberam os maiores valores na área da Saúde: R$ 200 mil e R$ 330 mil, respectivamente. Já para a Educação, o deputado destinou R$ 320 mil para oito instituições de ensino de Aquidauana e R$ 240 mil enviados para seis escolas estaduais de Anastácio. “Em Aquidauana e Anastácio os repasses são históricos, nunca houve investimento desse montante destinado na região por um único parlamentar”, comemora Felipe.    

Energia Elétrica 

Outra luta importante do deputado na Assembleia foi contra os aumentos sucessivos na conta de energia elétrica dos consumidores de Mato Grosso do Sul. Felipe enviou a primeira indicação no começo deste ano à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), solicitando a não aplicação do reajuste de 6,9% sobre a tarifa da conta de luz dos consumidores atendidos pela concessionária Energisa. Recentemente, o deputado pediu ao diretor-geral da ANEEL, André Pepitone da Nóbrega, a revisão da decisão que retomou a cobrança da taxa do sistema de bandeiras tarifárias nas faturas de energia elétrica dos consumidores e pediu a manutenção da bandeira verde (sem a cobrança de taxa extra) por mais 90 dias. O aumento nas contas de energia deve acontecer no dia 8 de abril de 2021, data definida para o reajuste anual. 

Infraestrutura 

Felipe teve importante participação junto ao governo do Estado e Federal, nos pedidos de manutenção e pavimentação de rodovias no Estado. Uma grande luta desde o início de seu mandato foi o asfalto da BR-262 até o Distrito de Taunay, em Aquidauana. Ainda na região, o parlamentar intermediou na Agesul a manutenção realizada nas rodovias MS-170 e MS-171, bem como a manutenção urgente na rodovia que dá acesso à UEMS de Aquidauana.  

Estudos para implantação de um reservatório na parte alta da cidade e setorização do sistema de abastecimento de água, foram solicitados pelo deputado Felipe para Anastácio, além da implantação de uma rede coletora de esgoto na Vila Ycaraí, em Aquidauana e sinalização horizontal, bem como, a instalação de sinalização vertical (placas) e semáforos, nas principais ruas e avenidas das cidades gêmeas.  

Para rochedo, Felipe Orro pediu a recuperação da rodovia MS-244 e ao DNIT reparos na rodovia BR-060, na Região Norte do MS; além de indicações para manutenção e/ou pavimentação em ruas e/ou rodovias de Anastácio, Aquidauana, Bodoquena, Bonito, Camapuã, Campo Grande, Chapadão do Sul, Maracaju, Rio Negro, Rochedo e Paraíso das Águas. Solicitou a recuperação e/ou substituição de pontes em Aquidauana, Bela Vista, Bandeirantes, Bodoquena, Rochedo e Terenos. 

Em Brasília, o deputado esteve com integrantes da bancada do MS pedindo investimentos para pavimentação da MS-345, rodovia que dá acesso ao distrito de Cipolândia. Nas duas últimas sessões da Assembleia, o deputado apresentou o pedido de recursos para recapeamento de via que dá acesso ao Indubrasil, em Campo Grande, e inseriu no orçamento de 2021 (LOA) diversas obras de infraestrutura e pavimentação em rodovias do Estado, beneficiando com investimentos do governo os municípios de Aquidauana, Anastácio, Bonito, Chapadão do Sul, Paraíso das Águas, Jaraguari e Ribas do Rio Pardo. 

Telefonia 

Felipe Orro pediu a instalação de uma torre de captação e retransmissão de sinal de telefonia e internet móvel, na região do Distrito de Pedra Branca, no Município de Chapadão do Sul/MS, no Distrito de Piraputanga, em Aquidauana, na região do Distrito de Taboco, no Município de Corguinho. Solicitou também a manutenção da torre de localizada na região do Distrito de Cipolândia, no Município de Aquidauana/MS.

Foto: Alems/Wagner Guimarães

Felipe Orro pede autonomia e apoio da mesa diretora para CPI da Energisa 

Categoria: CPI da Energisa | 10.dezembro.2020 | sem comentários

O presidente da CPI da Energisa, deputado estadual Felipe Orro, cobrou durante votação da nova mesa diretora da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (10), apoio nas investigações dos possíveis erros de cobrança na tarifa elétrica praticados pela Energisa, em face às reclamações dos consumidores do Estado quando aos altos preços e aumentos na conta de luz em Mato Grosso do Sul. “A CPI não pode trabalhar sem autonomia como ela vem fazendo, inclusive prejudicada por decisão do Tribunal de Justiça. Por isso, precisamos do apoio da mesa diretora para conseguirmos fazer esse entendimento e retomar o nosso trabalho”.  

A CPI foi intimada no mês de maio sobre a liminar em mandado de segurança impetrado pela Energisa, que suspendeu a perícia de 200 medidores de consumo na USP de São Carlos. A concessionária alegou que o laboratório da Universidade não teria acreditação do Inmetro para realizar o trabalho de aferição. “Há mais de seis meses que está trancada a nossa CPI, impedida pelo Poder Judiciário de fazer as perícias e nós precisamos do apoio da mesa diretora como um todo. A CPI está sozinha, andando só com seus membros e pela primeira vez não teve recurso nenhum, apoio logístico da mesa diretora”, reclama o presidente. 

Ainda no mês de maio, a mesa diretora da Casa de Leis entrou com dois recursos objetivando a manutenção da perícia dos 200 relógios medidores na USP. Em um dos recursos encaminhado ao Tribunal de Justiça, foi solicitada a suspensão da liminar para dar prosseguimento nas perícias. 

O segundo recurso – Agravo Interno – foi juntado ao processo em que o desembargador João Maria Lós concedeu a liminar e cobra a falta da prova necessária nos autos de que o laboratório da Universidade de São Carlos não tem a acreditação do Inmetro. A empresa apenas faz referência a isso, sem juntar qualquer documento comprobatório. Mesmo assim conseguiu a liminar. “Neste recurso apresentamos documentação que garante capacidade técnica legal do laboratório de São Carlos para realização da perícia”, afirma Felipe. 

No cronograma de trabalho estava prevista a retirada de 200 unidades consumidoras de energia para o envio ao laboratório do Departamento de Engenharia da USP de São Carlos. Entretanto, com a pandemia e a liminar de suspensão, até o momento foram recolhidos apenas 97 relógios medidores. O colegiado apresentou requerimento à mesa diretora da Assembleia, solicitando a suspensão dos prazos para realização dos trabalhos do colegiado até o dia 02/02/2021, em função das medidas adotadas pela Casa de Leis para prevenção ao contágio do novo coronavírus (Covid-19). 

A CPI da Energisa continua com seus trabalhos remotos e reforça que qualquer cidadão pode fazer denúncias, sugestões ou reclamações através do telefone (67) 3389-6509, ou no e-mail [email protected]. O sigilo é garantido caso o denunciante solicitar. 

 

CPI da Energisa tem novo prazo para realização dos trabalhos em função da pandemia

Categoria: Covid-19, CPI da Energisa | 07.dezembro.2020 | sem comentários

A CPI da Energisa, Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga possíveis irregularidades no sistema de medição de energia elétrica em Mato Grosso do Sul, apresentou requerimento à mesa diretora da Assembleia Legislativa solicitando a suspensão dos prazos para realização dos trabalhos do colegiado até o dia 02/02/2021, em função das medidas adotadas pela Casa de Leis de prevenção ao contágio do novo coronavírus (Covid-19). O presidente da CPI, deputado estadual Felipe Orro, ressaltou que os trabalhos ficam comprometidos neste momento, já que as sessões da Comissão são acompanhadas por representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, OAB, Procon, além do contato direto com os consumidores e seus familiares, “estamos na fase de retirada dos relógios medidores do consumo de energia e isso acaba infringindo o protocolo de medidas para a prevenção ao contágio desta doença que deixa novamente a Saúde do Estado em colapso”, explicou Felipe. 

Nas últimas semanas, os boletins epidemiológicos divulgados pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) mostram um aumento na curva de contagio somando 496 novos casos de covid-19, um total de 105.223 infectados no Estado. O número de mortes não para de crescer e até o momento está em 1.833, com mais seis óbitos registrados nas últimas 24 horas. 

A CPI foi intimada no mês de maio deste ano, sobre a liminar em mandado de segurança impetrado pela Energisa, que suspendeu a perícia de 200 medidores de consumo na USP de São Carlos. A concessionária alegou que o laboratório da Universidade não teria acreditação do Inmetro para realizar o trabalho de aferição.  

Ainda no mês de maio, a Mesa Diretora da Casa de Leis entrou com dois recursos visando manter a perícia dos 200 relógios medidores na USP. Em um dos recursos, encaminhado ao presidente do Tribunal de Justiça, foi solicitada a suspensão da liminar para dar prosseguimento à perícia nos medidores. 

“Estamos aguardando essa manifestação para que o julgamento seja marcado e, enfim, possamos saber que caminho será tomado na realização da perícia desses 200 relógios. São medidores de consumidores que registraram queixa no Procon sobre aumento injustificado e precisamos desta prova técnica para direcionar as investigações”, disse o presidente da CPI. 

 A CPI também aguarda decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul sobre recurso interposto pelo colegiado, para garantir a aferição dos 200 relógios medidores no laboratório de engenharia da USP de São Carlos. Por decisão monocrática, a inspeção foi suspensa.  

“O que não podemos – nem nós, nem os consumidores – é ficar com essa dúvida permanente, já que às reclamações de consumo elevado sem justificativa são muitas”, explicou Felipe Orro. 

Até o momento foram recolhidos 97 relógios medidores de consumo esperando por perícia na USP São Carlos. A CPI da Energisa continua com seus trabalhos remotos e reforça que qualquer cidadão pode fazer denúncias, sugestões ou reclamações através do telefone (67) 3389-6509, ou no e-mail [email protected]. O sigilo é garantido caso o denunciante solicitar.

Foto: Divulgação

MP é favorável à CPI da Energisa e pede derrubada de liminar que suspende vistorias 

Categoria: CPI da Energisa, Iluminação | 27.agosto.2020 | sem comentários

Campo Grande (MS) – Parecer do Ministério Público Estadual derruba as alegações da concessionária de energia elétrica de Mato Grosso do Sul, a Energisa, contrária à perícia em medidores de energia pelo laboratório da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos (SP). A Energisa entrou com pedido de liminar em maio para suspender a vistoria alegando que o laboratório da USP/SC não está acreditado pelo Inmetro. A liminar foi concedida pelo desembargador João Maria Lós e paralisou temporariamente esse trabalho da Comissão. 

No parecer, o procurador-geral adjunto de Justiça, Humberto de Matos Brittes, entende que não se pode analisar a concessão da liminar, em si, sem abordar o mérito do processo. “De fato, a análise do campo probatório positivo ou a constatação de sua deficiência indigesta (mediante afirmação da necessidade proscrita de dilação respectiva) é MÉRITO, e só MÉRITO”. E constrói um extenso documento em que rebate um a um os argumentos dos advogados da Energisa, concluindo pela derrubada da liminar e a garantia do direito da CPI de conduzir a investigação. 

“À vista do exposto, e sem maiores delongas, opina, o Parquet, pela pronta REJEIÇÃO da preliminar suscitada nesta demanda pelo sujeito passivo informado (Energisa).” O processo, agora, está concluso, aguardando que se marque a pauta para julgamento pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça. 

 O processo 

A CPI da Energisa foi intimada no mês de maio sobre a liminar em mandado de segurança que suspendeu a perícia de 200 medidores de consumo na USP de São Carlos. A concessionária alegou que o laboratório da Universidade não teria acreditação do Inmetro para realizar o trabalho de aferição. Ainda no mês de maio, a Mesa Diretora da Casa de Leis impetrou dois recursos ao tribunal: um encaminhado ao presidente, solicitando a suspensão da liminar (negado), e outro no processo movido pela Energisa.  

O parecer do MPE é nesse último processo que está, agora, concluso para julgamento. O procurador-geral adjunto argumenta que a norma da Aneel determinando vistorias técnicas apenas em laboratórios acreditados pelo Inmetro não se aplica às investigações conduzidas por Comissões Parlamentares de Inquérito.

 “Com efeito, a Resolução de número 414/2010 (…) não se desata deste viés, figurando expressa em estabelecer as condições gerais de fornecimento de energia elétrica no âmbito territorial da República, (…) cujo poder limitante, sem embargo, denota-se alheio à examinada atividade parlamentar investigativa.” 

Ao analisar a motivação da Agência para impor tal norma, o procurador adjunto entende que tem por objetivo proteger o consumidor, e não a empresa concessionária, o que estaria acontecendo nesse caso. “De fato, anotadas todas essas considerações, não faz o mínimo sentido que esta garantia titularizada pelo consumidor dentro de um contexto puramente administrativo, ao ensejo de evitar que seja vítima de fraudes (lato sensu) perpetradas pela concessionária, se pretenda robustecer em prol da mesma concessionária, blindando-a, numa subversão manifesta da gênese e das razões implícitas do preceito arrolado (…)” 

Ademais, o procurador-geral adjunto defende a capacidade técnica do laboratório para conduzir as vistorias. “Após uma prudente e mui caudalosa análise da fatispécie, de se verificar que a segurança não merece valhacouto jurisdicional, à vista de toda uma conjuntura que aquilata o exame de conformidade jurídica da conduta investigativa setorial do Parlamento, coincidente com a aferição de medidores sociais de energia elétrica por unidade laboratorial que, malgrado não acreditada por eixo regulador de referência federal, detém know how para o mister”. 

Parecer do INMETRO 

Mais adiante, o procurador-geral adjunto discorre sobre o prestígio do laboratório da USP/SC. “A esse respeito, considere-se que, além do prestígio e da notabilidade científica do laboratório encarregado, sua oficina metrológica denota-se munida de equipamentos calibrados em regular conformidade com padrões do próprio INMETRO”. 

E cita, inclusive, parecer do próprio INMETRO nesse sentido. ”Como se não bastasse, consta, daqueles autos, missiva oficial de esclarecimentos técnicos remetida à relatoria da CPI pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Ofício de número 15/2020/Cgcre-Inmetro), da qual constantes informações peremptórias de que “a acreditação [do INMETRO] não é obrigatória para a execução de atividades de avaliação da conformidade envolvida em perícias” e de que “A falta de acreditação não é indicativo de que uma instituição não possua capacidade técnica”. 

Ao finalizar o parecer de 23 páginas, o procurador-geral adjunto volta a defender a derrubada da liminar e a extinção do processo, devolvendo à CPI o direito de conduzir a investigação. “Em assim o sendo, tome-se por vacilante, inconclusa, infirmada e de tão fugaz valor a tese autoral que supõe certos riscos de inconveniência à realização da atividade pericial comentada, 

De todo o exposto, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, por intermédio de seu PROCURADOR-GERAL ADJUNTO DE JUSTIÇA JURÍDICO, manifesta-se pela rejeição da preliminar suscitada pela Autoridade Impetrada (baseada em conjecturada inadequação da via eleita), e, no mérito, pela DENEGAÇÃO da segurança, com a consequente extinção ortodoxa do processo”. 

Vitória do povo 

Para o presidente da CPI, deputado estadual Felipe Orro, o parecer do Ministério Público está perfeitamente balizado no direito e representa uma vitória dos consumidores de Mato Grosso do Sul, que cobravam da Assembleia Legislativa uma medida contra os altos custos da energia elétrica, que aumentaram sem justificativa plausível nos últimos anos. “Fomos acionados pela população, o Parlamento reagiu dentro de sua prerrogativa de investigar e propor ações nos âmbitos jurídico e administrativo. De repente a concessionária paralisa os trabalhos da CPI com um argumento descabido, antecipando, inclusive, julgamento de mérito, que agora, temos certeza, será restabelecido pelo Tribunal e poderemos dar continuidade à vistoria”, disse. 

A CPI da Energisa foi instaurada no dia 12 de novembro de 2019 pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, com o objetivo de apurar irregularidades no sistema de medição de energia elétrica e na realização de leitura de consumo de energia baseada em média de consumo por mais de três ciclos consecutivos, que acarretaram no aumento injustificado de valores na fatura de energia elétrica por unidade consumidora, comprometendo a qualidade dos serviços prestados pela Empresa Energisa em municípios de Mato Grosso do Sul a partir de dezembro de 2018. O requerimento com fato determinado aprovado pela Mesa Diretora foi apresentado pelo autor deputado estadual Felipe Orro (PSDB). 

As reuniões e a contagem do prazo da CPI da Energisa foram suspensas pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa até o dia 31 de agosto em razão da pandemia Covid-19, que impôs restrições ao trabalho parlamentar. De um total de 200 definidos pela CPI, até o momento foram recolhidos 97 relógios medidores de consumo para serem submetidos à perícia na USP São Carlos. 

A CPI da Energisa continua, entretanto, com seus trabalhos remotos e reforça que qualquer cidadão pode fazer denúncias, sugestões ou reclamações através do telefone (67) 3389-6509, ou no e-mail [email protected]. O sigilo é garantido caso o denunciante solicitar. 

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