Voltar para notícias · 14 março, 2019

Em reunião “fechada”, Aneel não explica e Felipe mantém movimento contra alta nas contas de luz

As explicações dos
técnicos da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) não convenceram o
deputado estadual Felipe Orro sobre os motivos que levaram ao aumento brutal
nas contas de energia elétrica em Mato Grosso do Sul nos meses de dezembro e
janeiro, e o parlamentar disse que vai intensificar o movimento cobrando uma
atitude clara da agência e dos órgãos competentes para proteger os direitos do
consumidor. A reunião que serviria para a Aneel fazer os esclarecimentos
aconteceu na manhã desta quinta-feira (14), em um prédio do Senai, ligado à
Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), e não foi aberta a
perguntas do público presente.

Convocado inicialmente
pela Assembleia, o diretor da Aneel, André Pepitone, acabou sendo conduzido
para um evento da Fiems, fato que causou a estranheza do deputado. “Sou
presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, estou acompanhando esse clamor
da população desde janeiro, participei de audiências em várias câmaras
municipais do interior e duas aqui na Capital. Mas não tive direito a usar a
palavra nessa reunião com o diretor da Aneel. Tinha muitos questionamentos a
fazer, as explicações dadas são as mesmas da Energisa que não convencem. Não
entendo o propósito disso, só sei que para o bem do povo do meu Estado é que
não foi”, disse o deputado.

Felipe Orro afirmou que
vai manter as ações colhendo informações que possam servir de provas contra o
que viria a se caracterizar num erro da concessionária que teria provocado um
prejuízo milionário. “São muitos consumidores que tiveram aumentos absurdos, o
triplo ou até mais, nos últimos meses. Isso não pode estar certo. A Energisa
tem a mesma explicação da Aneel, dizem que houve aumento de consumo, e que
foram poucos os consumidores impactados, um percentual mínimo, o que não se
confirma pelo volume de queixas que temos recebido”.

Outra evidência
apontada pelo deputado é que o Procon aplicou multas contra a Energisa baseado
em queixas ocorridas nos últimos meses. “Se multou é porque comprovou o erro. O
Procon não multa por equívoco. Já solicitei essas informações e vamos juntar
tudo e levar ao Ministério Público, vamos às últimas consequências para esclarecer
muito bem isso tudo”.

Nem mesmo o presidente
do Movimento Energia Cara Não, Venício Leite, teve direito a se manifestar na
reunião. Venício contou que soube do encontro pela imprensa, não foi convidado,
mas compareceu para levar os anseios de milhares de consumidores que aderiram
ao movimento, porém não teve direito a usar da palavra e fazer qualquer questionamento
aos técnicos da Aneel.

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