Voltar para notícias · 19 fevereiro, 2011

Só o macro zoneamento pode corrigir distorções econômicas de MS, diz Felipe Orro


o macro zoneamento econômico pode acabar com as ilhas de
desenvolvimento e levar riqueza por igual para todo Mato Grosso do Sul,
disse hoje, em entrevista à rádio Pantanal FM de Aquidauana, o deputado
estadual Felipe Orro (PDT). “Chegamos a conversar com alguns empresários
que tinham a intenção de se instalar aqui (em Aquidauana), mas quando
avaliaram as condições de logística, e perceberam que não havia
diferença nos incentivos fiscais, ficaram em Três Lagoas”, disse o
parlamentar, que na entrevista estava acompanhado do empresário Zelito
Ribeiro.

Felipe Orro entende que se não houver uma intervenção
urgente do governo, o desequilíbrio econômico das diferentes regiões do
Estado pode gerar problemas crônicos. Ele cita como exemplo o que ocorre
em Aquidauana, onde há um campus da Universidade Estadual de Mato
Grosso do Sul (Uems). “As pessoas vêm pra cá, ou mesmo os jovens filhos
daqui, estudam, se formam, e depois vão para Campo Grande, Três Lagoas,
pra trabalhar, pra exercer a profissão.”

O zoneamento econômico e
ecológico faz um diagnóstico das potencialidades e particularidades de
cada região e estabelece que tipo de atividade pode ser desenvolvida sem
causar impacto considerável ao meio ambiente. O deputado Felipe Orro
defende que ao definir as atividades econômicas de cada região, o
governo do Estado adote incentivos fiscais diferenciados para estimular
as empresas a se estabelecer naqueles municípios mais distantes dos
grandes mercados consumidores, menos favorecidos pela logística e onde
haja restrição ambiental.

É o caso de Aquidauana e de Anastácio,
além de diversas outras cidades da bacia do rio Paraguai, que não podem
sediar, por exemplo, usinas de cana de açúcar nem outras atividades com
potencial poluidor elevado. “Entendo que o governo deve oferecer
incentivos para as empresas que não poluem, mas desde que elas se
estabeleçam nos municípios pantaneiros ou peri-pantaneiros. Só assim
haverá um mecanismo capaz de estimular o desenvolvimento por igual do
Estado.”

Universidade

Outra bandeira defendida por
Felipe Orro – e que tem relação com o desenvolvimento econômico – é o
fortalecimento da Uems, com ampliação da estrutura física e mais aporte
financeiro para expandir o número de cursos e contratar mais
professores. “A Uems é, hoje, uma porta pequena onde não cabe todo mundo
que precisa. Precisamos criar condições para isso, ampliar o campus
aqui de Aquidauana, abrir mais cursos, mais vagas, e levar a
universidade para todos os municípios que ainda não possuem. Hoje tem
poucas vagas, poucos cursos, temos que fazer mais investimentos para que
aqueles que não tenham condições financeiras de custear uma
universidade particular, que não tenham como pegar um ônibus e ir todos
os dias para as grandes cidades, que também possam estudar e se formar e
melhorar de vida. Porque eu não vejo outro meio da pessoa melhorar de
vida senão através do estudo.”

Felipe Orro falou ainda sobre o
frigorífico de Anastácio, fechado já há um ano. “Esse já é um tema que
está na pauta do governo e tenho a esperança de que entre maio e junho,
ainda neste primeiro semestre, já seja anunciada uma solução para o
problema. É muito importante isso. São mil pais e mães de família que
aguardam ansiosos por seus empregos de volta.”

O deputado também
frisou que está atendo às demandas da região, castigada pelas freqüentes
chuvas que danificou sobretudo a malha viária rural. “Entendo que se
tivessem feito um trabalho preventivo, antes das chuvas, a situação não
estaria tão calamitosa agora.” Felipe Orro permanece com toda a família
em Aquidauana até o domingo; na segunda-feira pela manhã já despacha em
seu Gabinete, na Assembleia Legislativa.

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