Voltar para notícias · 01 julho, 2011

Ferroeste trará desenvolvimento e emprego ao Sul e Sudoeste, diz Felipe Orro

A estrada de ferro que vai ligar as cidades de Porto Murtinho, Maracaju, Dourados, Mundo Novo, ao porto de Paranaguá, no Paraná, será o novo motor de propulsão do desenvolvimento das regiões Sul e Sudoeste, capaz de atrair investidores que atualmente só têm olhos para as cidades que fazem divisa com o Estado do São Paulo. A avaliação é do deputado estadual Felipe Orro (PDT), ao discursar na Audiência Pública “Maracaju nos Trilhos do Desenvolvimento” realizada na noite desta quinta-feira (30), na Câmara Municipal de Maracaju.
Dado à importância do tema, o evento reuniu quatro prefeitos da região: Celso Vargas, de Maracaju, Nelson Cintra, de Porto Murtinho, Jácomo Dagostin, de Guia Lopes da Laguna, e Arlei Silva Barbosa, de Nova Alvorada do Sul. O deputado federal Vander Loubet e o deputado estadual Laerte Tetila também foram palestrantes. Presentes ainda o ex-deputado federal Dagoberto Nogueira e o presidente da União de Vereadores de Mato Grosso do Sul, Edilson Seikó, além de vereadores, empresários e cidadãos em geral, que lotaram o plenário da Câmara.
Felipe Orro lembrou que uma de suas bandeiras é distribuir a industrialização por igual em Mato Grosso do Sul, para que todo o Estado cresça de maneira uniforme. “Hoje temos ilhas de desenvolvimento. O empresário chega e vê onde é mais conveniente, pra ele, instalar a indústria. Assim ficam todos na divisa com São Paulo, pela proximidade com um vasto mercado consumidor, pela logística, ou ficam em Campo Grande, que também tem vias eficientes de transporte e um mercado consumidor razoável. O resto do Estado patina na economia do grão e boi”, ponderou.

MINÉRIO
Com o ramal até Maracaju garantido – as obras devem começar no segundo semestre do próximo ano – a audiência pública serviu para mostrar a viabilidade de estender a ferrovia até Porto Murtinho. O ex-prefeito da cidade e procurador aposentado Heitor Miranda, um dos principais defensores da ideia, diz que a ferrovia servirá para escoar o minério de Corumbá, que hoje desce o rio Paraguai em barcaças até a Argentina para ganhar o Atlântico e seguir rumo à Ásia.
O problema é que a hidrovia não tem capacidade para cargas pesadas, sobretudo no trecho argentino. A alternativa viável – assegura Heitor Miranda – é trazer o minério até Porto Murtinho em barcaças, depois transportar via ferroviária até os portos de Santos (SP) ou Paranaguá (PR).
Tantas possibilidades aguçam a expectativa das lideranças e da população de todos os municípios que serão afetados pela nova ferrovia, sem dúvida o fato mais impactante para a economia do Estado nas últimas e para as próximas décadas. O prefeito Celso Vargas entende que Maracaju  vai potencializar sua produção agrícola e migrar rapidamente seu perfil econômico de produtor primário para industrial, dado à facilidade de transporte dos bens até os principais centros consumidores do País e do mundo.

REDE FERROVIÁRIA
O deputado Vander Loubet não tem dúvida do impulso que esta e outras ferrovias representarão para a economia do Brasil. Ele destacou que existem mais de 10 mil quilômetros de estradas de ferro em construção do Brasil, que criarão uma extensa rede – conectada com a já existente – para dar resposta rápida e segura ao escoamento da produção agroindustrial, e desta forma capacitar o Brasil a ser o maior fornecedor de alimentos do planeta.
Outras audiências públicas com a mesma finalidade acontecerão nos próximos dias, em Porto Murtinho (a próxima, em data a ser confirmada) e nas demais cidades servidas pela Ferroeste. A primeira audiência aconteceu em Dourados, no dia 26 de maio.

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