Voltar para notícias · 24 maio, 2019

Conjunto de ações deve solucionar em definitivo assoreamento do Parque, diz Felipe

O deputado estadual Felipe Orro elogiou
a rapidez, eficiência e precisão das equipes técnicas da Prefeitura de Campo
Grande e do governo estadual na tomada de decisões que, segundo ele, devem
resolver em definitivo o grave problema de assoreamento nos lagos do Parque das
Nações Indígenas. Felipe acompanhou o anúncio do projeto de revitalização do
Parque feito nesta quinta-feira (23), no auditório da Governadoria.

“Tanto o governo quanto o município
estão de parabéns pela rapidez e atenção ao Parque das Nações. As intervenções
anunciadas hoje resultarão na recuperação do interior e todo entorno do Parque
e com certeza, resolverão de vez os graves problemas ambientais que assolam o
Complexo”, disse.

Em virtude de ser vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente da
Assembleia Legislativa, Felipe Orro promoveu audiência pública na Casa de Leis
onde foi debatida a ‘Conservação do Complexo do Parque dos Poderes’. A
audiência aconteceu no dia 14 de maio e reuniu especialistas, ambientalistas e
moradores da região. Exatamente 10 dias depois a Prefeitura e o governo do
Estado anunciam um conjunto de medidas para sanar os problemas.

Obras

Ao todo, serão investidos R$ 10 milhões
em obras de contenção, recuperação ambiental e retirada dos dejetos que
entulharam completamente os dois lagos do Parque das Nações Indígenas. Isso
soluciona a degradação que já ameaça a cabeceira da microbacia do Córrego Prosa
e contém o lançamento de sedimentos com a construção de uma bacia de contenção
na cabeceira do Córrego Reveilleau.

O acordo prevê o repasse de recursos do
Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) da ordem de R$ 1,5
milhão à Prefeitura de Campo Grande, que executará os trabalhos para o
desassoreamento e recuperação dos lagos através da Secretaria Municipal de
Infraestrutura (Sisep). A retirada dos sedimentos deve começar já no próximo
mês, com prazo de 120 dias para ser concluída.

A estimativa é de que sejam retirados
das lagoas 140 mil m
etros cúbicos de areia, equivalente a 21 mil caminhões. “Vamos iniciar a
limpeza pelo lago menor, em seguida faremos a limpeza do lago maior”, informou
o secretário Municipal de Infraestrutura Rudi Fiorese. As
licenças para a escavação e a destinação dos sedimentos nos lagos do Parque das
Nações Indígenas serão emitidas pela Semadur (Secretaria Municipal de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Urbano).

Outras
Ações

Após o processo de
desassoreamento das lagoas do Parque, a Prefeitura entrará com o trabalho de
recuperação no interior do ponto turístico como recuperação do gramado, meio
fio, pavimentação e gradis.

 

Também serão executados dois
projetos nos córregos Reveilleau e Joaquim Português, cujas águas se juntam
dentro do Parque para formar o lago.
No Reveilleau será construída uma barreira de contenção de sedimentos
e controle de cheias, na Avenida Mato Grosso com a Hiroshima. Uma espécie de
piscinão projetado para armazenagem de 22 mil metros cúbicos de água. No
Joaquim Português será feito o controle de erosão e replantio da vegetação nas
margens, obras do governo estadual.

 

Uma das novidades
anunciadas foi a cedência da Casa do Pantanal para a Sanesul, que deve
transformar o lugar em memorial da empresa e espaço para eventos de cunho
ambiental. A casa será utilizada para o monitoramento das águas, um espaço multiuso
com abertura ao público prevista para outubro deste ano.

 

Outro ponto importante foi
o acordo de eficiência energética entre o Imasul, Semagro e a concessionária
distribuidora de energia elétrica, Energisa, que deverá substituir 636
luminárias comuns por lâmpadas de LED em toda área do Parque, um investimento
de quase R$ 800 mil.

  

Termo de cooperação entre
Semagro, Imasul e Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) prevê
investimentos no sistema de vídeo monitoramento do Parque e reforço no
contingente que faz a segurança do local com a utilização de viaturas
elétricas.


Pedregulho


Uma das questões levantadas na
audiência foi o assoreamento do Córrego Pedregulho que corta o Bairro Chácara
dos Poderes. Conforme o secretário Rudi Fiorese, a Prefeitura busca recursos
financeiros para realização das obras de drenagem e pavimentação do Bairro
Jardim Noroeste, já que parte das águas que cortam o bairro cai direto no
córrego, levando junto todo tipo de sedimentos.

 

“Ações paliativas a gente tem
feito constantemente. Agora mesmo nós estamos com equipamentos nas ruas do
Noroeste e em algumas vias da Chácara dos Poderes. A solução definitiva é a
drenagem e pavimentação do Noroeste”, enfatizou o secretário de Infraestrutura
de Campo Grande.


Participaram da assinatura
do acordo de cooperação o
governador
Reinaldo Azambuja, o prefeito Marquinhos Trad, o secretário de Meio Ambiente
Jaime Verruck, o secretário de Infraestrutura e vice-governador Murilo Zauith, o
secretário de Estado de Administração e Desburocratização Roberto Hashioka, o diretor-presidente
da Agesul Luís Roberto Martins de Araujo, o diretor-presidente do Imasul
Ricardo Eboli, o secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos
RudiFiorese, o comandante-geral da PMMS coronel Waldir Acosta, o diretor-presidente
da Sanesul Walter Carneiro, o diretor-presidente da Energisa Marcelo Vinhaes,
entre outras autoridades.

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